Mensagem de boas vindas

Olá e seja bem vindo ao blog Mecatrónica para todos.
"Facilitando a vida do estudante angolano"...

Traduzir esta página / Translate this page

terça-feira, 22 de maio de 2012

Dopagem



Dopagem  (inglês to dope = "adicionar substância estranha" + sufixo "agem") é o ato, o efeito ou a realização de introduzir substância (s) estranha (s) num meio ou sistema, não-vivo ou vivo, acidental ou intencional, licita ou ilicitamente, com propósitos usualmente bem determinados.

Pode referir-se a uma das áreas a seguir:
  1. Dopagem bioquímica
  2. Dopagem electrónica

Como alguns componentes electrónicos são construídos tendo como base a dopagem electrónica  a nós o electrónicos interessa – nos a dopagem electrónica.

Dopagem electrónica

Dopagem electrónica ou simplesmente dopagem, quando não houver possibilidade de confusão ou pelo uso no domínio específico ou restrito da electrónica de semicondutores, é a adição de impurezas químicas elementares (usualmente índio ou fósforo) em elemento químico semicondutor puro (ou o germânio ou o silício), com a finalidade de dotá-los de propriedades de semicondução controlada específica  (presença maioritária de portadores de carga ou tipo P, as lacunas, ou tipo N) para aplicação em dispositivos electrónicos elementares de circuitos.

Semicondutor dopado

O cristal de semicondutor que contenha intencionalmente cerca de um (1) átomo de elemento químico desejado (não qualquer elemento) para cada um milhão (106) de átomos do material em foco, é dito semicondutor dopado, para assim caracterizar que as suas propriedades físico-químicas já não são mais, em essência (ou "intrinseca", propriamente) as do semicondutor e, sim, ditadas pela presença do (ou dos, pois às vezes se utilizam dois ou mais agregados) dopante(s). Note-se que o teor relativo de impurezas — ou a razão de impureza — para o cristal dopado é expresso por 1:106 ou, como também se usa dizer,  1 ppm (uma parte por milhão).

Assim, semicondutores dopados para controlo exibem cerca de mil vezes mais "impurezas" que os semicondutores intrínsecos.

Dopados, pois, em teores na faixa citada (cerca de 1 ppm), dizem-se semicondutores extrínsecos. Quando o nível de dopagem (ou de impurezas) é significativamente mais elevado, eventualmente descontrolado, dizem-se semicondutores degenerados.

Impurezas aceitadoras e doadoras

Como impurezas químicas elementares aceitadoras electrónicas figuram boro,  alumínio,  gálio,  índio e tálio,  com uso mais frequente do índio, permitindo a constituição de cristais semicondutores controlados tipo P. Como impurezas químicas elementares doadoras electrónicas comparecem fósforo,  arsénio,  antimônio e bismuto, com uso mais frequente do fósforo, permitindo, assim, a constituição de cristais semicondutores controlados tipo N.

Cristais semicondutores dopados do tipo P apresentam lacunas como portadores maioritários de carga eléctrica (electrões sendo minoritários). Já o contrário ocorre com os cristais semicondutores dopados do tipo N, que apresentam electrões como portadores maioritários de carga eléctrica (sendo as lacunas os minoritários). Isso faz toda a diferença de comportamento entre os dois tipos de cristais dopados e é precisamente do "casamento", conotativamente, de ambos os tipos em várias modalidades que nasce a Electrónica semicondutora em toda a sua pujança.

Fonte: Wikipédia

Ver também:


Sem comentários:

Enviar um comentário